http://www.dn.pt/inicio/opiniao/jornalismocidadao.aspx?content_id=1215030
Esta é a expressão utilizada para descrever o consumo excessivo de álcool que corresponde à ingestão de cinco ou mais bebidas alcoólicas num único dia ou momento. Habitualmente ao fim-de-semana, este tipo de consumidor, maioritariamente jovem, procura um efeito de embriaguez ou “pedrada” rápida.
De acordo com o Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Geral, com dados de 2007, 48,3% dos jovens entre os 15 e os 24 anos tinham tido um consumo de 4 a 6 bebidas numa só ocasião, pelo menos uma vez no último ano.
Questionados sobre esse tipo de consumo intenso de fim-de-semana, cerca de 20% dos jovens não via qualquer risco associado.
Este é sem dúvida um dos graves problemas do abuso de bebidas alcoólicas, abordado no Plano Nacional para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool recentemente divulgado e que deverá vigorar no quadriénio 2009 a 2012.
Combater o consumo excessivo, informar o consumidor dos efeitos negativos nos rótulos das bebidas, como actualmente acontece com o tabaco, e aumentar a idade mínima de venda de bebidas alcoólicas, de 16 para os 18 anos, são algumas das vinte e cinco medidas propostas pelo Instituto das Drogas e Toxicodependência (IDT), autor do referido Plano.
A concretizar-se a alteração da idade limite de venda, Portugal assumiria um regime idêntico ao de muitos países europeus. No entanto, como também refere o Plano proposto pelo IDT, é fundamental que as medidas que visam regular a venda e o consumo de bebidas alcoólicas sejam objecto de uma fiscalização atempada e apertada.
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