sexta-feira, 24 de maio de 2013

Bolsa Família. Ajudando o Brasil que você não conhece…


Há mais bilionários no Brasil do que na França e Espanha juntas, alerta uma pesquisa feita pela revista Forbes. Há quem veja esse tipo de notícia como uma coisa boa…
E seria! Não fosse o fato de que o Brasil possui também mais miseráveis do que a Europa inteira. Com esse fato vemos que uma economia que cresce vigorosamente desde os anos 90, sofre de um problema muito maior: o de desigualdade social e distribuição de renda.

Como diria o falecido presidente americano John Kennedy “Se uma sociedade livre não pode ajudar os muitos que são pobres, não pode salvar os poucos que são ricos”. E nesse sentido temos que assumir: o bolsa família apresenta um lado brilhante.
Antes que se queira dar um tom político ao assunto queremos dizer que ela é apartidária. Até porque o Programa Bolsa Família criado no governo Lula, nada mais é do que a junção do “Bolsa Escola”, “Auxílio Gás” e “Cartão Alimentação”;  criados no governo FHC, unificados e renomeados como Bolsa Família.

Mas para que possamos emitir qualquer opinião, temos que conhecer o programa em seus detalhes[1].

A quem se destina
  • As famílias com renda de até R$ 70,00 por pessoa, por mês;
  • As famílias com renda entre R$ 70,01 a R$ 140,00 por pessoa, por mês, e que tenham crianças e adolescentes com idade entre zero e 15 anos ou gestantes;

Tipos de Benefício
  • Básico: Concedido às famílias em situação de extrema pobreza. O valor desse benefício é de R$ 70,00 mensais, independentemente da composição e do número de membros do grupo familiar.
  • Variável: Destinado a famílias que se encontrem em situação de pobreza ou extrema pobreza e que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes até 15 anos. O valor mínimo é de R$ 32,00 e cada família pode acumular até cinco benefícios, ou seja, R$ 160,00.

Condições
  • Comparecimento às consultas de pré-natal para os gestantes
  • Manter em dia o cartão de vacinação das crianças de 0 a 6 anos.
  • Garantir frequência mínima de 85% na escola, para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos.

Com todas essas informações, superficial é dizer que a função do Bolsa Família é ser um programa assistencialista que acomoda certa parte da população. Pelo contrário, nas palavras do próprio jornal Le Monde “O programa Bolsa Família amplia, sobretudo, o acesso à educação, a qual representa a melhor arma, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, contra a pobreza”.
Para se ter uma idéia em 10 anos de Programa temos alguns números: O índice da população vivendo em situação de pobreza extrema caiu de 12% (2003) para 4,8% (2008). 27,9 milhões de pessoas superaram a pobreza e 35,7 milhões ascenderam para classes sociais mais elevadas. A taxa de analfabetismo e frequência na escola caiu drasticamente, bem como a mortalidade infantil.

Portanto muito mais do que uma simples quantia em dinheiro, é uma maneira barata do governo de levar educação e saúde básica a grande parte da população de baixa renda.
Sobre a falácia de que esse benefício acomoda as pessoas aqui vai um dado: 1,69 milhões de famílias beneficiadas pelo programa foram até às prefeituras de suas respectivas cidades para abrir mão do mesmo pois não estavam mais precisando do benefício.
Não é a toa que o Bolsa Família foi elogiado por órgãos como Banco Mundial, ONU e FMI. Mais do que isso ele tem sido copiado ao redor do mundo por diversos países, entre eles os Estados Unidos e tem disso destacado como um exemplo de programa de distribuição de renda, combate a fome e acesso a educação e saúde básica.

É redundante dizer que o programa não é a solução dos problemas do Brasil, todos sabemos que temos que investir em educação e saúde além de infraestrutura. Mas negar um programa como esses seria o mesmo que indicar a alguém com uma febre de 40 graus apenas uma alimentação balanceada.

A nossa desigualdade é a doença e o remédio para abaixar essa febre são os programas de distribuição de renda.

Post em Parceria com Leonardo de Siqueira Lima, Economista pela FGV-EESP.

[1] Informações encontradas no próprio site da Caixa Econômica Federal

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Old west

Welcome to Missouri!



sexta-feira, 17 de maio de 2013

Malas prontas

Nova York, Miami e Washington é mto over!

O negócio agora é ir pro meio-oeste: Missouri!!!



24-28 de março: Buenos Aires


Ja esqueci mtas coisas, mas so para constar  no Blog.

Buenos Aires é super bonita.
Buenos Aires é super Europa.
Buenos Aires ama os Krichner.
Buenos Aires tem o melhor Free Tour que ja fiz.
Buenos Aires tá em super decadência.
Buenos Aires não é barato.
Buenos Aires tem hamburguesas na rua que são uma delícia!

No Congresso

Na Casa Rosada


Passeio de ônibus vale a pena!

Estou sacando dinheiro pra voltar num pintor e comprar a tela dele até agora


Modelete

Tchau, Rio da Prata

Bode e preguiça

Pq as vezes eu queria ganhar outra bolsa de estudo da União Européia e voltar a fazer intercâmbio.

Ponto.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Aligátor de 360 quilos e 4,3 metros é morto em caçada nos EUA


Um aligátor, espécie de "jacaré americano", de aproximadamente 360 quilos e 4,3 metros de comprimento foi morto durante uma caçada numa área de vida selvagem próxima a Cotulla, no estado americano do Texas, como mostra foto divulgada por autoridade local.
A imagem é do dia 7 de maio. O animal foi alvejado por um jovem de 18 anos em sua primeira caçada. Ele conseguiu prender o réptil usando uma linha com isca de galinha. Oficialmente, trata-se do exemplar mais pesado já capturado no Texas.
Os aligátores são da mesma família que os jacarés existentes no Brasil, embora se tratem de espécies diferentes.
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Animal de 360 quilos foi abatido em caçada (Foto: Reuters)Animal de 360 quilos foi abatido em caçada (Foto: Reuters)

Síndrome dos 20 e poucos (tantos) anos...

"Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado...(a) etc. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até te incomodam.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…
Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30. Assim tão rápido."

Autor desconhecido

Study assesses the impact of Brazil’s Bolsa Familia on reducing childhood mortality


Newly published research assesses the relationship between the Bolsa Família Program (BFP) and the reduction in mortality among children below five years. The research, which focused on the study period between 2004 to 2009, aimed to evaluate the effect of BFP on the mortality rates of children under five years of age in select municipalities. The study focused on poverty-related causes such as malnutrition, diarrhea and respiratory infections, as well as some of the potential intermediate mechanisms, such as immunization, antenatal care and hospital admissions. Data from almost 3000 municipalities and advanced analytical methods were used.
According to the results of research published in The LancetBolsa Familiahas reduced the overall mortality of children in counties where coverage was high by approximately 17% . This reduction was even greater when specific mortality causes as malnutrition (65%) and diarrhea (53%) were taken into consideration. The Family Health Program (FHP) also contributed to the reduction of mortality in children under five years of age through a synergistic effect with the BFP. The explanation for the effect of BFP is that the rising incomes made possible by the transfer of benefits allows enhanced access to food and other goods related to health. These factors help in reducing household poverty, improving living conditions, and eliminating difficulties in access to health. Combined, these factors all contribute to reducing deaths among children.
The world has witnessed the proliferation of conditional cash transfer programmes similar to BFP in various developing countries. Thus there exists a significant international interest in better understanding the various impacts of this policy on issues such as public health. The results of the Brazilian study demonstrate that a small improvement in income may have a significant positive impact on infant mortality. The discoveries made through this study contribute to the understanding of social determinants on health and will certainly stimulate the adoption of similar policies in countries with significant rates of infant mortality and other social problems associated with poverty.
The research was conducted by Davide Rasella, Master in Community Health and Doctor of Public Health (ISC-UFBa) as part of his doctoral program at ISC and with the collaboration of Rosana Aquino, MD, MPH in Community Health and a PhD in Health Public (ISC-UFBa) and researcher at the ISC-UFBa;Antonio Carlos Santos de Souza Teles, Doctor of Public Health (ISC-UFBa), assistant professor at the State University of Feira de Santana and researcher ISC-UFBa; Romulo Paes-Sousa , PhD in Environmental Epidemiology (University of London), Center Coordinator Rio + for Sustainable Development, a partnership between UNDP and the Brazilian government, and research associate at the Institute of Development Studies, University of Sussex, Brighton, UK. The team was led by Mauricio Lima Barreto, MD, MPH Community Health (UFBa), PhD in Epidemiology (University of London), Professor of Epidemiology Public Health Institute of the Federal University of Bahia, AI researcher of CNPq (National Council for Scientific and Technology), and coordinator of inct-CITECS (multidisciplinary network of scientific research based in Bahia of international scope, focused on innovation, development and evaluation of health technologies) and a member of the Brazilian Academy of Sciences and the Academy of Sciences of Bahia.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Coca-cola é multada sob suspeita de disfarçar redução de refrigerante


A Refrigerantes Minas Gerais Ltda., uma das produtoras da Coca-Cola no Brasil, foi multada em quase R$ 460 mil por ter reduzido a quantidade dos refrigerantes Coca-Cola, Sprite, Fanta e Kuat nas embalagens, de 600 ml para 500 ml, sem informar adequadamente o consumidor.
A empresa terá de pagar também R$ 25 mil em honorários para advogados. A empresa ainda pode recorrer. 
A multa foi aplicada pelo Procon de Minas, que considerou que o produto foi "maquiado" e que houve "aumento disfarçado" de preços pela empresa. A decisão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
No processo antes de ser multada, a empresa disse ter informado no rótulo a redução do produto em termos nominais e percentuais, além de ter reduzido proporcionalmente o preço na fábrica. O Judiciário, no entanto, rejeitou o argumento.
Para o Tribunal de Justiça, trata-se de produtos "altamente conhecidos, em relação aos quais o consumidor já desenvolveu o hábito de guiar-se mais pela marca e menos pelos detalhes do rótulo".
Procurada pelo UOL para mais detalhes, a empresa não havia se pronunciado até o momento da publicação desta reportagem, nem informado se a redução da quantidade de refrigerante aconteceu apenas na fábrica em Minas Gerais ou em todo o país.

Garrafa continuou igual

Um dos ministros dos STJ alegou, ainda, que, além de a informação não ter sido suficiente, a empresa manteve o antigo tamanho, a forma e o rótulo da garrafa, o que "impossibilitou ou dificultou ao consumidor perceber a redução de volume do produto".
A fabricante afirmou, também, que não poderia ser responsabilizada pelos preços não terem caído nos pontos de venda. Segundo a empresa, ela teria ajustado os valores proporcionalmente e, portanto, caberia aos distribuidores repassarem a diminuição de custos. 
Para o relator, porém, a fabricante compõe a cadeia de geração do bem e é considerada também fornecedora do produto. Por isso, mesmo que a falha tenha sido dos distribuidores, a fabricante ainda seria obrigada a responder pela diminuição da quantidade do produto colocado à venda. 

"Trago o amor de volta"


Obrigado, mas eu prefiro ajuda para esquecer

IVAN MARTINS
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IVAN MARTINS É editor-executivo de ÉPOCA (Foto: ÉPOCA)
Os postes de São Paulo estão cobertos de anúncios que prometem trazer seu amor de volta, com a possibilidade de uma amarração definitiva. Mãe Isso e Pai Aquilo garantem que a mandinga funciona em troca de uma módica quantia, que pode ser paga em até quatro vezes. Anote o telefone!    
Apesar de me irritar com sujeira visual, não tenho em princípio nada contra esse tipo de propaganda. Desde tempos imemoriáveis as pessoas recorrem à magia para tentar consertar o passado e assegurar o futuro. Pagando por isso. Se cabras e galinhas não forem degoladas, eu não me oponho.  
O que me incomoda intelectual e emocionalmente nas amarrações é seu objetivo. Ele me parece fundamentalmente equivocado. Por que trazer de volta quem nos machuca, em vez de nos ajudar a ficar livre do problema? Eis a questão.  
Quem já passou por desastres amorosos sabe como funciona. 
Quando a pessoa que você ama vai embora, o mundo ao seu redor desaba. É difícil dormir, é pior acordar, comer torna-se um fardo e conviver um inferno. Nesses momentos de dor absoluta, em que a ausência do outro nos sufoca, somos capazes de coisas absurdas para ter de volta nosso objeto de desejo.   
Ligar, escrever, se humilhar, rastejar e pular nos braços de estranhos são apenas os primeiros movimentos da sinfonia. Lá pelo final da música, se nada funcionar, podemos nos encontrar de joelhos diante de Mãe Cidinha, implorando, com os olhos cheios de lágrimas - e um cheque na mão -, pela solução do nosso problema.  
Se pais e mães de santo cuidassem de nossos interesses de longo prazo, fariam diferente. 
Olhariam nos nossos olhos encharcados e diriam, com a autoridade daquele voz de outro mundo, para esquecermos quem nos machuca e partirmos para outra. Em apoio sobrenatural ao nosso esforço, fariam um despacho com intuito de desamarrar nossos sentimentos de forma definitiva. O feitiço teria força suficiente para empurrar o ex-amor para bem longe da nossa vida. Onde já se viu trazer fantasma, encosto e morto vivo para dentro de casa? 
Se você está rindo, não deveria. A dor de cotovelo é uma das forças destrutivas do planeta. Diariamente, ela consome as energias de milhões de pessoas, em todas as geografias e idiomas. Pior ainda, é uma doença da qual muitos doentes não querem se livrar. Há gente abandonada que adota comportamento de viciado: sabe que “aquela pessoa” faz mal, mas corre atrás dela.  
É essa estúpida epidemia de masoquismo que os anúncios do poste alimentam. Eles oferecem a droga da esperança para quem ficou dependente de um amor que não existe. Deveriam? 
Um dos momentos gloriosos das nossas vidas tão breves acontece quando deixamos para trás uma obsessão amorosa. Depois de meses ou anos tomada por outra pessoa, nossa mente enfim reencontra o prazer de estar em paz, sozinha. Retomamos a nossa vida e o prazer de desfrutá-la. As outras pessoas, que pareciam mortas, voltam a nos interessar. Em algum momento – sublime renascimento - a gente até se apaixona de novo, e ensaia a dança da felicidade. 
Tudo na nossa vida é medido com a régua do tempo. No caso do amor que deu errado, não é diferente: o sofrimento de ser rejeitado passa, uma hora passa, como todo o resto já passou. Mas quem disse que é fácil?  
Eu me lembro – todo mundo lembra – como é difícil deixar de procurar alguém que se deseja. É desumano querer quando não nos querem. A gente lembra do rosto, pensa nos detalhes do corpo, quer a atenção daqueles olhos. Mas eles não olham mais para nós. E dói. 
Algum tempo depois, porém, as coisas mudam. Aos poucos, mantida a devida distância e o silêncio, quem sofre esquece de quem faz sofrer. Lembra uma vez por dia, depois uma vez por semana, até que uma hora esquece. Ou quase. Numa manhã de domingo, vê o fantasma na rua e quase não se incomoda. A visão causa um pequeno rebuliço interior, mas aquele ser humano deixou de ser nossa catástrofe privada. Virou detalhe, como diria o Roberto Carlos. De alguma forma, passou. 
Por isso tudo eu acho que o pessoal que vende promessas no poste deveria mudar seu cardápio. Em vez de amarração, ruptura. Em vez de trazer, afastar de vez. Em vez de esperança, realidade. 
Nossa vida é tão curta e potencialmente tão bonita que não merece ser gasta com quem não nos dá bola. Acreditar em amor não é correr atrás de paixões impossíveis. É procurar aquilo que faz sentido – sentimento correspondido, festejado, que, em vez de ocupar a nossa mente como doença, ocupa os nossos dias como prazer, romance e companheirismo. 
Para proteger esse tipo de amor, vale espada de dragão, arruda e sal grosso atrás da porta, para tirar mau olhado. Só não vale amarração, por favor. Para nos fazer felizes, as pessoas precisam estar livres. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

CNJ obriga cartórios a fazer casamento homossexual


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (14), por maioria de votos (14 a 1), uma resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.
Os cartórios não poderão rejeitar o pedido, como acontece atualmente em alguns casos. A decisão do CNJ poderá ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o presidente do CNJ e autor da proposta, Joaquim Barbosa, que também é presidente do STF, a resolução visa dar efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo, que liberou a união estável homoafetiva.
Conforme o texto da resolução, caso algum cartório se recuse a concretizar o casamento civil, o cidadão deverá informar o juiz corregedor do Tribunal de Justiça local. "A recusa implicará imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para providências cabíveis."
A decisão do CNJ valerá a partir da publicação no "Diário de Justiça Eletrônico", o que ainda não tem data para acontecer.
Reportagem publicada pelo G1 nesta terça mostrou que, no último ano, pelo menos 1.277 casais do mesmo sexo registraram suas uniões nos principais cartórios de 13 capitais, segundo levantamento preliminar da Associação de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR).
Atualmente, para concretizar a união estável, o casal homossexual precisa seguir os trâmites em cartório. Até agora, para o casamento, eles pediam conversão da união estável em casamento e isso ficava a critério de cada cartório, que podia ou não conceder.
Agora, a conversão passa a ser obrigatória e efetivada por meio de ato administrativo, dentro do próprio cartório. O cartório, embora órgão extrajudicial, é subordinado ao TJ do estado.
O casamento civil de homossexuais também está em discussão no Congresso Nacional. Para Joaquim Barbosa, seria um contrassenso esperar o Congresso analisar o tema para se dar efetividade à decisão do STF.
"Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso."
 De acordo com Barbosa, a discussão sobre igualdade foi o "cerne" do debate no Supremo. "O conselho está removendo obstáculos administrativos à efetivação de decisão tomada pelo Supremo e que é vinculante [deve ser seguida pelas instâncias inferiores]."
Recurso
A decisão pode ser questionada no STF. Se isso ocorrer, o questionamento poderá ser feito por meio de um mandado de segurança, tipo de ação que é feita para questionar ato do poder público.
O processo seria distribuído para algum ministro relatar, e o interessado poderia solicitar suspensão da resolução por meio de liminar (decisão provisória). Nesse caso, o relator decidiria entre suspender provisoriamente ou levar direto para discussão no plenário.
União estável x casamento civil 
Segundo Rogério Bacellar, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), união estável e casamento civil garantem os mesmos direitos sobre bens.
Nos dois casos, há um contrato assinado em cartório. A diferença é que, pela união estável, o cidadão continua solteiro no estado civil.
"Atualmente, se os direitos são estabelecidos no contrato, é a mesma coisa que um casamento. Se convenciona o que cada um tem dever, que os bens adquiridos antes e durante não comungam (se dividem) ou se todos os bens comungam."
Ao abrir uma conta bancária, por exemplo, um cidadão oficialmente solteiro, mesmo que tenha união estável, não precisa indicar os dados do companheiro. Já o casado, precisa.
"O casamento é uma união formal. É possível se estabelecer comunhão parcial, comunhão total ou separação parcial. Mas se houver um contrato, a união estável dá os mesmos direitos."
Em maio do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito da união estável para casais do mesmo sexo. A decisão serve de precedente para outras instâncias da Justiça.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Brava gente, a brasileira


Elio Gaspari, O Globo
Atribui-se ao professor San Tiago Dantas (1911-1964) uma frase segundo a qual “a Índia tem uma grande elite e um povo de bosta, o Brasil tem um grande povo e uma elite de bosta”.
Nas últimas semanas divulgaram-se duas estatísticas que ilustram o qualificativo que ele deu ao seu povo.
A primeira, revelada pelo repórter Demétrio Weber: em uma década, o programa Bolsa Família beneficiou 50 milhões de brasileiros que vivem em 13,8 milhões de domicílios com renda inferior a R$ 140 mensais por pessoa. Nesse período, 1,69 milhão de famílias dispensaram espontaneamente o benefício de pelo menos R$ 31 mensais.
Isso aconteceu porque passaram a ganhar mais, porque diminuiu o número da familiares, ou sabe-se lá por qual motivo. O fato é que, de cada cem famílias amparadas, 12 foram à prefeitura a informaram que não precisavam mais do dinheiro.
A ideia segundo a qual pobre quer moleza deriva de uma má opinião que se tem dele. É a demofobia. Quando o andar de cima vai ao BNDES pegar dinheiro a juros camaradas, estimulará o progresso. Quando o de baixo vai ao varejão comprar forno de micro-ondas a juros de mercado, estimulará a inadimplência.
Há fraudes no Bolsa Família? Sem dúvida, mas 12% de devoluções voluntárias de cheques da Viúva é um índice capaz de lustrar qualquer sociedade. Isso numa terra onde se estima que a sonegação de impostos chegue a R$ 261 bilhões, ou 9% do PIB. O Bolsa Família custa R$ 21 bilhões, ou 0,49% do Produto Interno.
A segunda estatística foi revelada pela repórter Érica Fraga: um estudo dos pesquisadores Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da Universidade Federal Fluminense, mostrou que, num universo de 168 mil alunos que concluíram 13 cursos em 2008, as notas dos jovens beneficiados pela política de cotas ficaram, na média, 10% abaixo daquelas obtidas pelos não cotistas.
Ou seja, o não cotista terminou o curso com 6, e o outro, com 5,4. Atire a primeira pedra quem acha que seu filho fracassou porque foi aprovado com uma nota 10% inferior à da média da turma. Olhando-se para o desempenho de 2008 de todos os alunos de quatro cursos de Engenharia de grandes universidades públicas, encontra-se uma variação de 8% entre a primeira e a quarta.
Para uma política demonizada como um fator de diluição do mérito no ensino universitário, esse resultado comprova seu êxito. Sobretudo porque se dava de barato que muitos cotistas sequer conseguiriam se diplomar. Pior: abandonariam os cursos.
Outra pesquisa apurou que a evasão dos cotistas é inferior à dos não cotistas. Segundo o MEC, nos números do desempenho de 2011, não existe diferença estatística na evasão, e a distância do desempenho caiu para 3%. Nesse caso, um jovem diplomou-se com 6, e o outro, com 5,7, mas deixa pra lá.
As cotas estimulariam o ódio racial. Dez anos depois, ele continua onde sempre esteve. Assim como a Abolição da Escravatura levaria os negros ao ócio e ao vício, o Bolsa Família levaria os pobres à vadiagem e à dependência. Não aconteceu nem uma coisa nem outra.
Admita-se que a frase atribuída a San Tiago é apócrifa. Em 1985, Tancredo Neves morreu sem fazer seu memorável discurso de posse. Vale lembrá-lo: “Nosso progresso político deveu-se mais à força reivindicadora dos homens do povo do que à consciência das elites. Elas, quase sempre, foram empurradas”.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Kairós, Pd Marcelo Rossi

"Deus tem um Kairós reservado para ada de nós. Um tempo em que o sofrimento cessa e a felicidade se instala em nossos corações."

"Jamais devemos desisitir de nossos sonhos. Sempre que abrirmos o nosso coraçao sinceramente diante de Deus, seremos ouvidos, porque Ele quer o nosso bem"

"Certamente passaremos por provaçoes, mas isso nao pode ser motivo de revolta, e sim de perserverança na fê. Só desse modo nos tornaremos pessoas melhores para os outros e para Deus"



24-28 de março: Santiago e adjacencias


Acordar cedasso para pegar voo em Confins, isso é um bode! Mas vale a pena para curtiar as ferias :)
Voo para Rio de Janeiro, sem cafe dá manha. As vezes acho que a Tam tb ta quebrando. Voo para Santiago tb num sucatão da Tam. Realmente ta quebrando huahauhaha

Chegando no aeroporto, nivel de tensão 9.5: os cartões nao funcionavam para sacar. Nem o meu nem o da ana. Fiquei super apreensivo... o que fazer se os cartões não funcionassem? Ficar sem grana???? Pelo menos tinhamos alguns reais, que foram convertidos para pagamento do onibus até o centro da cidade.

A primeira impressão da cidade é que o Chile fica no meio do nada. Parece até deserto.. poucas arvores, tudo mto arido. Realmente agricultura nao poderia ser o forte deles.

Pegando o metro para chegar ao hotel, começa a dificuldade em entender a moeda deles: super desvalorizado (um real vale 240 pesos chilenos). E a dificuldade em saber se algo é barato ou não???

Chegando ao hotel, fomos procurar algo para comer. Chegamos num super shopping da cidade. Aproveitamos para comprar algumas coisas (sim, participar da área de livre comercio do pacífico pode ter alguns benefícios!!!!) e comemos num lugar super agradável (esqueci o nome, acho que a ana anotou.  Eu disse que ia curti-los no facebook, pq gostei da comida e do atendimento – td bem que em todos lugares do mundo as pessoas tratam bem os turi$ta$ bra$ileiro$)

Dia seguinte, acordamos cedo. Tinhamos alugado um carro para conhecer o Vale das Vinícolas, Valparaíso e Vina del Mar. Um dia bastante cheio, com direito a passeios no plantaçào de vinho e a provar vinhos e queijos gostosos. Valparaiso e Vina del Mar são legaizinhas, mas nem chegam perto de conhecer as vinícolas! Com certeza, o melhor de toda a viagem pelo Chile.

Dia 26 foi reservado para o passeio pela cidade. Rato que sou, descolei o Free Tour (que tem em toda Europa), la em Santiago. Passeio pelo centro histórico, conhecendo histórias, lendas e várias informaçòes. Realmente essa é uma das ideias de maior sucesso pra uma cidade turística e turistas com bugdet reduzido. O tour durou a manhã e parte da tarde. No fim, subimos no Cerro Santa Lucia (esqueci os nomes, isso que dá escrever sobre a viagem com tanto tempo de delay), que tem uma vista mto bonita de toda a cidade. A noite, voltamos a região universitária, para tomar uma cerveja e comer coisas típicas.

Acordamos cedo no dia seguinte para dar mais alguma voltinha (acho, nao me lembro) e embarcamos para Buenos Aires. Resultado final: gostei mais do que pensei que ia gostar, principalmente por causa das vinícolas e dos vinhos/pisco que compramos. Um passeio bem legal, romantico e divertido!
Ana e sua calça nova comprada no Chile

Sei tudo sobre uvas e vinhas agora (aram)

Somos lindos e estilosos ;)

Acho que nunca irei na Ilha de Pascoa, que fica a horas de voo de Santiago, então valeu a foto

Do alto do Cerro

Óculos da moda

Provando a bebida típica de lá, de pessego. Ruim pra ca****

Jantando, tem que clarear no Istagram, Ana!!!