sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Será?

Que eu largaria tudo pra ser holder do Gusttavo lima ou Criatiano Araujo???

#QuestionamentosDeMarcel

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

#QuemNunca

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/08/29/interna_gerais,441477/capivara-e-amarrada-em-arvore-na-orla-da-lagoa-da-pampulha.shtml

O bonitão que não se apega

Certas coisas não melhoram com a passagem do tempo. A dificuldade em manter relacionamentos, por exemplo. Alguém que ache difícil namorar aos 20 anos dificilmente chegará aos 30 ou aos 40 como a pessoa mais apegada do planeta. O tempo diminuiu a curiosidade afetiva e a inquietude. Diminui também a compulsão sexual. Mas a relutância em criar laços só aumenta.
Tenho uma amiga cujo irmão de 40 anos ilustra o caso. Médico bonito e bem sucedido, ele troca de mulher com as estações do calendário. São sempre garotas bonitas, diz a minha amiga. Muitas delas são interessantes, ela me explica. Mas nenhuma dura no posto. Antes, o irmão levava algumas dessas garotas para conhecer a família. Nos últimos anos, envergonhado com o rodízio, só visita os pais e a irmã sozinho. Os filhos dela, com aquela ingenuidade perversa das crianças, costumavam perguntar pela namorada anterior... 
Casada há 10 anos, mãe duas vezes, minha amiga acha o irmão um caso perdido. “Ele não sabe o que quer”, ela resume, sacudindo a cabeça. Sente que ele sofre e gostaria de vê-lo maduro e emocionalmente amparado. Eu, que só conheço o cara superficialmente, duvido que seja possível essa transformação. Mas, ao contrário dela, não acho que seja um drama. 
Esse negócio de receber os outros na nossa vida não é simples. Só gente muito jovem acredita que é fácil dividir o corpo, os sentimentos e o cotidiano com alguém que acabamos de conhecer. Em geral as pessoas fazem sexo, encantam-se umas pelas outras por uns dias e logo depois se afastam. Encontros duradouros são infrequentes. Relacionamentos verdadeiros são raros. Para alguns, como o irmão da minha amiga, eles são quase impossíveis. 
Acho que a palavra-chave nesses casos é intimidade. Há pessoas com facilidade de abrir a sua intimidade para os outros e de penetrar na intimidade alheia. Outros avançam com dificuldade nesse terreno: são tímidos na hora de revelar e relutantes no momento de descobrir. Por alguma razão, a troca de sentimento lhes parece incômoda e inadequada. Ou incompatível com o desejo. Quanto mais sabem sobre o outro, menos atração sentem por ele. É uma recusa visceral de intimidade: só me relaciono enquanto o outro for uma fantasia. No momento em que se torna real e humano, no momento em que exige a minha humanidade, perco o interesse. 
As pessoas acham que essas atitudes são premeditadas. Imaginam que o sujeito que age assim está tirando proveito das pessoas e deixando-as de lado. Eu discordo. Minha impressão é que pessoas que vivem trocando de parceiros – como o irmão da minha amiga – apenas não conseguem se vincular. É mais uma dificuldade do que uma escolha. O discurso cafajeste ou libertino vem depois, para encobrir o buraco emocional e justificar uma forma de existência. Vira ideologia. Por trás dela, tem alguma espécie de sofrimento. 
Posto isso, não acho que seja um drama. Todos nós temos dificuldades. Alguns com sexo, outros com sentimentos, muitos com as chatices burocráticas da vida, como tirar diploma, pagar as contas e ganhar a vida. Quando a gente é jovem quer ser perfeito em tudo. Depois relaxa. 
Talvez o irmão da amiga seja assim. 
Ele provavelmente gostaria de se apaixonar perdidamente, casar e ter filhos. Como isso não acontece, vive e troca de mulher. Deve estar atrás de alguma coisa que provavelmente não existe e que ele não sabe o que é, mas que o ilude. Aos 20 anos, provavelmente achava que encontraria fácil. Aos 30, percebeu que a procura poderia ser longa. Agora, aos 40, talvez já tenha desistido. A pressão da família e dos amigos arrefeceu e ele está cada dia mais confortável com seu próprio jeito de viver.
Minha amiga se preocupa sinceramente com o irmão, mas isso talvez oculte algo inadmissível.
Quem vive fora dos trilhos, cheio de parceiros, provoca sentimentos ambíguos nos que têm vidas convencionais. Causam preocupação e mesmo pena, mas também inveja. Trocar de namorada todo mês pode ser um insulto para quem dorme há 10 anos como o mesmo parceiro e nem se lembra mais da sensação de despir um corpo desconhecido ou se deixar tocar por uma pessoa estranha. O inferno da vida dos outros está cheio de passagens que os virtuosos adorariam experimentar. 

(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)

Instrumentos Mortais

Cidade dos Ossos


terça-feira, 27 de agosto de 2013

É desumana esta campanha contra médicos cubanos

Toda a polêmica criada nos últimos dias sobre a vinda de médicos cubanos para suprir as carências de assistência à saúde das populações mais pobres do país _ ainda temos 701 municípios sem nenhum médico residente _ agitou as redes sociais neste final de semana e serviu para revelar como podem ser desumanos e hipócritas os que colocam seus interesses pessoais, profissionais, partidários ou ideológicos acima das necessidades básicas de sobrevivência dos brasileiros que não têm acesso ao SUS, muito menos aos planos de saúde.
É como se fossem dois países chamados Brasil: um, daqueles que têm todos os direitos garantidos e não abre mão dos seus privilégios assegurados pelo Estado desde Cabral ( o Pedro Álvares), dispondo de alguns dos melhores hospitais do mundo; outro, o dos que se virem por conta própria com benzedeiras, rezas e curandeiros. Para deixar bem claro: é desumana a campanha não contra a vinda dos médicos cubanos, que chegaram ao Brasil felizes da vida, mas contra os pacientes pobres brasileiros sem assistência.
A ofensiva contra o Mais Médicos criado para trazer profissionais do exterior e instalá-los nas regiões onde os brasileiros se recusam a trabalhar, começou logo após o programa ser lançado pelo governo federal por medida provisória em julho, e ganhou mais força com a chegada dos primeiros profissionais cubanos na semana passada.
Boa parte da classe médica brasileira e suas entidades representativas, numa violenta demonstração de xenofobia e corporativismo, foram às ruas para fazer protestos com narizes de palhaço e ocuparam espaços generosos na mídia para declarar guerra ao governo, mas não apresentaram nenhuma proposta alternativa parar minorar o sofrimento de milhões de brasileiros abandonados à sua própria sorte nas regiões mais remotas do país e nas periferias das grandes cidades.
Em seus argumentos hipócritas (não confundir com o juramento a Hipócrates), mostraram-se preocupados com a formação dos médicos estrangeiros e sua capacidade de atender com qualidade à população, como se o trabalho deles fosse uma maravilha de dedicação e competência em todos os hospitais e postos de saúde públicos.
Preocuparam-se até com os salários de R$ 10 mil pagos aos médicos cubanos, acertados num convênio do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), porque uma parte será repassada ao governo cubano, que os formou, ficando uma parcela de 25% a 40% para os profissionais. Chegaram a classificar esta medida, semelhante à estabelecida pela Opas com outros 58 países, como "trabalho escravo".
"Nós somos médicos por vocação e não por dinheiro. Trabalhamos porque nossa ajuda foi solicitada, e não por salário, nem no Brasil nem em nenhum lugar do mundo", rebateu o médico cubano Nélson Rodriguez, um dos primeiros 206 profissionais daquele país que desembarcaram sábado no Brasil.
Além da Opas, o programa Mais Médicos recebeu a aprovação da Organização Mundial de Saúde e, segundo as pesquisas mais recentes, é apoiado por 54% da população brasileira(contra 47% no final de junho). Entre quem apontou o PT como seu partido de preferência, este número sobe para 62%. Já entre os que preferem o PSDB, a maioria (49%) respondeu que é contra a importação de médicos, números que podem explicar o Fla-Flu nas redes sociais que é dominado por baixarias de todo tipo.
De outro lado, sete entre nove cartas sobre a polêmica publicadas nesta segunda-feira no "Painel do Leitor" da Folha dão seu apoio à importação de médicos estrangeiros e fazem duras críticas aos médicos brasileiros. Melhor é deixar o povo falar o que pensa.
Alguns exemplos:
Jalson de Araújo Abreu (São Paulo, SP): "O exame Revalida, ao qual médicos formados no exterior estão sujeitos, deveria ser aplicado nos formandos brasileiros. Esperamos que não confirme o resultado do exame do Cremesp, que reprovou 80% dos avaliados".
Alcides Morotti Junior (São Roque, SP): Os médicos cubanos que disseram que são médicos por vocação, e não por dinheiro, estão seguindo o juramento de Hipócrates. Já os brasileiros _ pelo menos a grande maioria _, não."
Luiz Carlos Roque da Silva (São Paulo, SP): "É incrível a atitude da maioria dos doutores contra o Mais Médicos: eles não vão para as regiões carentes e não deixam ninguém ir. Agora, vendo que a população apoia o programa, concentram-se nos cubanos. Estes já estão no Haiti, na África, no norte do Brasil. Os nossos, não. O mesmo se dá com os Médicos sem Fronteiras que arriscam a vida na Síria.".
Carlos Roberto Penna Dias dos Santos (Rio de Janeiro, RJ): "Gostaria de condenar a campanha que a máfia de branco está fazendo contra o programa Mais Médicos. A histeria destas entidades médicas lembra o macarthismo. Tenho certeza de que a maioria da população apoia a vinda dos médicos estrangeiros e repudio a posição nazifascista de algumas entidades".
Edgard Gobbi (Campinas, SP): "Um jornalista flagrou uma médica da Prefeitura de São Bernardo do Campo batendo o ponto e indo atender pacientes no seu consultório. Será que ela aprendeu com aquela médica de Ferraz de Vasconcelos quer marcava ponto com dedos de silicone com a impressão digital de outros médicos? E alguém duvida que a prática é comum no Brasil?"
Entre as duas cartas críticas, uma foi enviada pelo médico Fernando Piason França, de São Paulo, SP. Só pode ser deboche:
"Há uma determinação para que médicos não circulem pelas ruas de jalecos por questão de higiene. Os cubanos desembarcaram no aeroporto assim trajados. Nem começaram a já cometeram a primeira infração. Mau começo".
Se todas as infrações cometidas diariamente por médicos brasileiros se limitassem a isso, estaríamos bem servidos. Aliás, se eu for atropelado daqui a meia hora na esquina de casa e aparecer alguém de jaleco branco, não vou querer saber de onde vem, não vou lhe pedir o currículo. Basta que ele salve a minha vida.
Não se trata de discutir o regime cubano nem a legislação trabalhista vigente naquele país. Não é problema meu. Neste ponto, estou absolutamente de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quando ele diz:
"Quem tem crítica pode fazer sugestões para aprimorar. Agora, não venham ameaçar a saúde da população que não tem médicos".
É este o ponto. O resto é querer se aproveitar de uma solução de emergência, por todas as razões necessária, para criticar o governo, seja o do Brasil ou o de Cuba ou o de qualquer outro país que nos possa ajudar a enfrentar este gravíssimo problema da população ainda desassistida de saúde pública _, entre outros motivos, porque a maior parte dos nossos médicos não parece preocupada com isso.

Esperança ou Confiança?

E as vezes, do nada, dá uma certeza que tudo vai dar certo, apesar de td dificuldade!

=)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Pirraça

Passagens compradas pro último sertanejo do ano!!!!

Filhos crescem nos erros dos pais

Os filhos crescem nos erros dos pais, minha amiga disse. A gente conversava, entre outros temas, sobre os caminhos tortuosos que relações entre pais e filhos percorrem antes de desandar na adolescência ou na vida adulta. Quando se observa no entorno pais e filhos se afastando pelos mais variados motivos, a gente se pergunta o que dá para fazer para não cair nas mesmas armadilhas. Minha amiga, como eu, é mãe de duas meninas. E, como eu, também gostaria de levar vida afora uma relação bacana com as filhas. Mas tem muita gente bacana por aí tentando solucionar conflitos que só fazem deteriorar a conexão com os filhos.
“O que fazer para não chegar lá?“, a gente se perguntava, sem chegar a nenhuma conclusão. O imponderável, sabemos, está em todo lugar, inclusive ali no futuro a nos espreitar. Tem as escolhas, as consequências das nossas escolhas e a influência dos outros, para ficar em três ingredientes básicos dessa coisa complicada chamada vida.
Houvesse fórmulas, estaríamos todos a salvo, verdade? Bastaria programar a máquina, ou usar os ingredientes certos, apertar botões e aguardar apenas bons resultados dessa relação tão delicada.
Mas aí minha amiga me veio com essa de que filhos crescem, a despeito dos pais, inclusive usando suas falhas como trampolim para o amadurecimento. De uma hora para outra, nos sentimos mais leves.
“Em determinado momento da minha vida, achei ótimo o jeito da minha mãe, meio nem aí, sem ficar no meu pé, estudando do lado, cobrando, enquanto amigos sofriam horrores com mães chatas. Pensando bem, isso foi ótimo“, disse, com um ar feliz ao final da conclusão. Eu tive que concordar. Como quarta filha, por muito tempo, me achei prejudicada pela falta de disposição da minha mãe, me via como refém da mesma história da Chapéuzinho Vermelho interrompida toda santa noite, enquanto eu pedia “vaiiiii, mãe!“, e mamãe dormindo na minha cama... 
“Você tem razão, vai ver por isso eu desandei a ler logo todos os livros que tínhamos em casa atrás de histórias mais interessantes. E depois fui para a biblioteca da escola, e isso foi bom para mim!“, eu disse, também me divertindo com essa conclusão. Eu me tornei independente muito cedo e essa independência me ajudou a perseguir minhas escolhas. E escolher é um privilégio.
Conheço adultos ajustados e amorosos que tiveram pais muito problemáticos e, por isso mesmo, tiveram que assumir responsabilidades antes do que gostariam. Já vi crianças reprimidas se libertaram, e filhos libertos demais que se engajaram. Digo isso não para nos desculparmos de tudo, ou acharmos que importamos pouco nesse processo.Tenho absoluta certeza que os pais, os tutores ou sejam lá quem forem os responsáveis pela educação de uma criança são essenciais na construção das bases de um bom sujeito. Somos a fonte primária e devemos honrar esta posição de destaque na vida de alguém.
Mas a verdade é que sempre há espaço para encontrar mais leveza e acreditar que o erro de um pode ser o degrau para a escalada rumo ao topo do outro. Pensando alto com vocês: somos uma geração que se esmera para construir relacionamentos saudáveis com os fihos, desde muito cedo, por isso, talvez a dificuldade seja justamente se deixar ausentar sem medo e perceber o quanto eles crescem assim também, apesar de nós. Ainda que a gente não se dê conta imediata de um vacilo, uma ausência, o outro vai elaborar em cima. Simples assim.
O equilíbrio entre ausência e presença é muitas vezes fruto de decisões que escapam ao nosso controle - como quase tudo na vida, aliás. Eu tenho que trabalhar e ponto. Você irá viajar sem o filho e acabou. Você precisará dividir sua atenção com alguma situação específica e, quando se der conta, deixou o barco correr. E assim, num bendito dia, você estará fora quando um filho teu for à luta.
Tem situações, aliás, que só acontecem porque não rolou a nossa interferência...
Naquele dia, trabalhei até tarde e quando cheguei em casa, passava da hora de as crianças estarem dormindo. Era aquele momento delicado que, se elas não estivessem embarcadas nos braços de Morfeu, a chegada da mamãe poderia botar tudo a perder, como já contei aqui em outro texto.
O apartamento estava apagado. Ouvi apenas as vozes das crianças confabulando, sem gritos, sem brigas. Um tênue facho de luz indicava pai fora da circunscrição das crianças, no quarto ao lado lendo. Tirei os sapatos e cheguei silenciosa. Fiquei ouvindo a conversa e resolvi não estragar o momento das duas irmãs.
– Eu não posso te botar pra dormir toda noite, tá? - disse a filha mais velha.
–  Eu sei, mas é que quando eu era pequena num tinha medo do escuro, e agora eu não tô mais acostumada, sabe Lelê, polisso eu preciso que você fique comigo puquê eu tenho medo de escuro - disse a pequena, tentando se justificar.
–  Mas é só hoje porque o papai pediu. É minha tarefa. Vamos dormir, tá bom?
– Tá bem. Depois você faz massagem?
– Faço.
– De computador?
– Você quer a massagem de computador? Com os dedinhos? Depois eu faço. Antes temos que rezar - continuou a típica irmã mais velha, com toda a responsabilidade assumida, respeitando passo-a-passo o ritual que eu normalmente faço.
– Vamu rezá - concordou a irmã, com sua voz sussurrada, preocupada em não perturbar a paz da casa.
– Começaram por uma prece para o anjo da guarda e depois seguiram assim:
– Bondoso Deus, faça com que eu cumpra bem minha tarefa.
– ...minha tarefa...
– Faça com que a mamãe chegue logo do trabalho...
– ...do tabalho...
– Obrigada pelo dia de hoje...
– ...hoje...
– Faça com que o vovô melhore disso que ele tem e faça com que a gente durma rápido. Amém.
A menor mal pegava o fim das frases, mas repetia fora do tempo as palavras que pescava da irmã, enquanto do lado de fora do quarto eu engolia em seco a emoção de testemunhar o que elas perceberam do meu sofrimento nos últimos dias, em que eu tinha sido, por força maior, mais ausente de casa do que gostaria.
Crianças crescem nas falhas, nas ausências e também com a dor dos pais.  

'Só vejo vantagens' (sobre a vinda de médicos estrangeiros)

Sem tolices, por favor. Queriam o quê? Que precisando contratar médicos para fixar no interior do país o governo não o fizesse só por que os nossos têm outros planos? Ou então que contratasse estrangeiros, mas não cubanos por que eles vivem sob uma ditadura?
Com quantas ditaduras o Brasil mantém relações? Sabe em que governo o Brasil reatou relações diplomáticas com Cuba? No do conservador José Sarney. Pois não é?
Desembarcaram por aqui no último fim de semana os 400 médicos cubanos que aceitaram trabalhar durante três anos nos 701 municípios rejeitados por brasileiros e estrangeiros em geral inscritos no programa “Mais Médicos”.
São municípios que exibem os piores índices de desenvolvimento humano do país, 84% deles situados no Norte e no Nordeste. Os nossos médicos brancos e de olhos azuis não topam servir onde mais precisam deles.
Médicos brancos e de olhos azuis... (Olha o racismo aí, gente!) O que eles querem mesmo é conforto, um consultório para chamar de seu e bastante dinheiro. Igarapés? Mosquitos? Casas de pau a pique? Internet lenta? Medicina, em parte, como uma espécie de sacerdócio? Argh!
Mas a Constituição manda que o Estado cuide da saúde das pessoas. E para isso ele lançou um programa. Acusam o programa de ter sido concebido sob medida para reeleger Dilma. E eleger governador de São Paulo o ministro Alexandre Padilha, da Saúde. 
Outra vez suplico: “sin tonterías, por favor”. Queriam o quê? Que podendo atender o povo e ganhar uns votinhos eles abdicassem dos votinhos?
Sarney (ele insiste em voltar!) inventou o Plano Cruzado em 1986 para manietar a inflação. Manietou-a tempo suficiente para vencer a eleição daquele ano. Com a falência do plano foi apedrejado no Rio.
O Plano Real elegeu Fernando Henrique. O que restou do plano o reelegeu.
O Bolsa Família reelegeu Lula, que elegeu Dilma, que terá de suar a camisa para se reeleger. Andar de moto não sua...
Ah, mas um programa ambicioso como o “Mais Médicos” deveria ter sido discutido exaustivamente pela sociedade antes de começar. Deve ter sido discutido, sim, pelo governo, ouvidos também seus marqueteiros.
Importa que funcione bem. Do contrário a gente mata a bola no peito e sai por aí repetindo até perder a voz: “Eu não disse? Não disse?”
Outra coisa: quem sabe o fracasso do programa não derrota Dilma? Hein? Hein? Ela é tão fraquinha... Não fará falta. Se comparado com ela, Lula faz. No mínimo era mais divertido.
Médico cubano não fala português direito! (Ora, tenham dó. Eu passo.) Não podem ser tão bem preparados. Podem e são. Estão em dezenas de países. Até no Canadá. Até na Inglaterra.
Ministro da Saúde, José Serra foi à Cuba conhecer como funcionava o sistema de atendimento médico comunitário. Voltou encantado.
No final dos anos 90, o governo do Tocantins importou 210 médicos, 40 enfermeiros e oito técnicos cubanos. Sucesso total.
Sei: coitado do médico cubano! A maior parte dos R$ 10 mil mensais a que terá direito ficará com o seu governo. E ele não poderá trazer a família. Os demais médicos estrangeiros poderão trazer a mulher e até dois filhos.
Também tenho pena deles. E deixo aqui como sugestão: entre tantas passeatas marcadas para 7 de setembro por que não fazemos uma pedindo o fim da ditadura cubana? Ou pelo menos melhores salários para os médicos da ilha? Já pensou? Abrindo a passeata, representantes de entidades médicas. De jaleco. Atrás, um mar de bandeiras vermelhas para animar a turma. Fechando a passeata, o bloco dos vândalos. E tudo filmado pelos ninjas!
Compartilho o receio de os médicos estrangeiros se frustrarem com a carência de equipamentos no Brasil. Se eles faltam até nas maiores cidades, imagine nas terras do fim do mundo? Se faltam remédios... Ainda assim é melhor ter médicos a não tê-los.
Em certos casos só se resolve problema criando problema. E haverá sempre o recurso à passeata. Se negarem o que pedimos... Se rolar grossa pancadaria...
Cuide-se, Dilma!

Comprar passagens

E não é nem por gastar rios de dinheiro com passagens..

O problema é ter que planejar finais de semanas antecipados, torcer pra que tudo coincida..

E nessa, ja vai sendo comprada pasaagem com retorno em 2014, com mais de 4 meses de antecedência!

S2 Tam
S2 Gol
Bode dessa vida de aeroportos

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Me encontrei!

Site procura candidato para viajar pelo mundo ganhando US$ 100 mil


Procuram-se candidatos para uma vaga de emprego. Os requisitos? Ser responsável, profissional, ético, generoso, paciente para enfrentar desafios... e estar disponível para cochilos e massagens em praias, provar comidas diferentes, conhecer pessoas de vários países e enfrentar voos longos em direção a destinos exóticos.

É assim que um site de viagens descreve o que procura para um concurso que vai escolher seu “explorador do mundo”: uma pessoa que irá receber um salário de US$ 100 mil (cerca de R$ 240 mil) para viajar pelo planeta durante um ano, com as despesas pagas.
O trabalho, batizado de "melhor emprego do mundo", consistirá em ficar disponível para fazer viagens ao longo do ano, fotografar e filmar os passeios e criar conteúdos para o site Jauntaroo (que promove a campanha) e para as suas redes sociais.
Os candidatos devem enviar, até 15 de setembro, um vídeo de 60 segundos dizendo por que deveriam ser escolhidos para o "emprego" e depois conseguir o maior número possível de familiares e amigos para que curtam o vídeo. É preciso ter ao menos 18 anos de idade e inglês fluente. Informações sobre inscrições neste link.

Em que ano estamos???

A mulher do meu lado no onibus escuta um Cd-player!!!

Que ano é esse?? 

1993???

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A melhor propaganda!


Razões para acreditar

Sofri, chorei largado

Sério, CA é o melhor ever!

Barretos 2013

Hits do Barretão 2013: quais músicas estão se destacando?

Chico Bento e a imagem do campo

Terminou com farol baixo o Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado recentemente na capital paulista. Seus participantes ficaram com a impressão de estar discutindo os mesmos problemas há anos, sem avanço na agenda. Percebem o enfraquecimento do Ministério da Agricultura. Parece até que a agricultura não tem importância na vida nacional.
Essa frustração pega longe. Nas fronteiras do Centro-Oeste, onde mais brilha a produção agropecuária, os produtores rurais não conseguem entender por que razão as ferrovias, hidrovias e rodovias nunca saem do papel. Estatísticas são conhecidas e consequências, avalizadas: sem boa logística os ganhos de produtividade dentro da porteira se esvaem pelos tortuosos e esburacados caminhos pós-colheita. Fora os discursos, nada acontece.
Assim como não anda, ao contrário, regride, a agricultura energética. Avançam as energias renováveis em todo o mundo, com decidido apoio público; por aqui, no país campeão mundial da fotossíntese, se estimulam os combustíveis fósseis. Mata-se o etanol, nossa "galinha dos ovos de ouro". Nos grãos, anuncia-se com estardalhaço crédito farto para o plantio, mas o seguro rural continua fora do jogo. Resultado: mais endividamento, menos garantia na renda agrícola.
A pesquisa com biotecnologia, que deveria deslanchar, encontra-se freada no acesso aos recursos genéticos da biodiversidade. Problemas variados. Fiscais do trabalho enxergam escravos onde bem entendem. Indígenas aculturados, apoiados pelo governo, tornam-se invasores de terras lavoradas, enquanto verdadeiros índios, abandonados pelo mesmo governo, desfalecem nas aldeias. Aumenta a insegurança jurídica da propriedade rural.
Se não fosse a pujança do campo, a economia brasileira estaria bem pior. No primeiro trimestre de 2013 o setor rural cresceu 9,7%; os serviços, 0,5%; e a indústria mostrou queda de 0,3%. A balança comercial do agronegócio no ano passado apresentou um superávit de US$ 79,4 bilhões, no mesmo período a indústria registrou déficit de US$ 94,9 bilhões. Quer dizer, os agronegócios pagam as contas externas do País. Em retribuição, migalhas.
Na geração de empregos, cerca de 15 milhões de pessoas trabalham nas atividades agrícolas, quase 20% da população economicamente ativa (PEA). Para comparação, nos EUA apenas 2,7% da PEA milita no agro. Embora o avanço da tecnologia, principalmente a mecanização, poupe emprego, a demanda por gente qualificada segue firme, principalmente nas recentes zonas de expansão agropecuária, onde faltam tratoristas, mecânicos, serviçais variados. Existe um verdadeiro "apagão de mão de obra".
Por que a agricultura brasileira, sendo tão importante, recebe pouca atenção da sociedade? Por que a política pública desmerece o campo? As respostas devem ser buscadas em sua representação simbólica: a imagem. Aqui reside o xis da questão. Na Europa e nos EUA a sociedade olha o campo de forma positiva, sabendo que sua permanência na terra propicia a segurança alimentar. Ademais, manter a população no campo significa menos disputa pelo emprego na cidade.
No Brasil, infelizmente, ao invés de valorizar, a urbe desdenha o campo. Em que pese a modernidade ter avançado, a opinião pública nacional ainda mantém uma imagem atrasada, quase sempre negativa, do mundo rural. Que razões levam a sociedade brasileira a menosprezar, a quase esquecer sua agricultura? Por que, ao contrário dos países desenvolvidos, nosso setor rural se encontra tão estigmatizado?
Difíceis são as respostas. Primeiro, a ocupação histórica. O Brasil iniciou sua agricultura com base no latifúndio e na escravidão. Os coronéis do sertão e, depois, a oligarquia agrária formaram um contraste marcante da opulência com a miséria rural. Mais tarde, já nos anos 1950, ao latifúndio, juntamente com o imperialismo, se imputou todo o mal que freava o progresso da Nação. Essa carga histórica, e ideológica, pejorativa permanece até hoje na consciência coletiva, sendo cultivada nos rançosos livros escolares. A imagem repudiada de outrora ofusca o brilho do presente.
Envolve, também, razões culturais. O Brasil rapidamente transitou de sociedade agrária para industrializada. O violento êxodo rural inchou as cidades. Novos valores, urbanos, passaram a predominar fortemente, sem tempo para acomodações. Resultado: a agricultura virou sinônimo de passado. Os famosos filmes de Mazzaropi, a começar do impiedoso Jeca Tatu (1959), ajudaram a substituir a imagem bucólica pelo preconceito.
No ambientalismo também se encontram justificativas. O Brasil ainda incorpora fronteiras agrícolas - e, portanto, derruba florestas e cerrados - numa época em que a consciência ecológica domina a elite da civilização pós-industrial. Antes, desmatar era sinônimo de progresso; agora, de destruição. Para não falar do uso descuidado de agrotóxicos, que macula a estampa da agricultura.
Como mudar essa situação? Como mostrar à sociedade que a agricultura não é problema, e sim solução para o Brasil?
O desafio passa pela melhoria da comunicação. Mas, com ela, deve-se implementar a lição de casa, e esta atende pelo nome de "agricultura sustentável". Mais, ainda: o ruralismo precisa renovar suas lideranças para se conectar com a juventude, trocar o discurso tradicional, chorão, pela atitude proativa. Investir no marketing para fortalecer sua posição na sociedade.
Maurício de Souza anunciou recentemente que Chico Bento vai estudar Agronomia. Que legal! Tomara que a inspiração dos quadrinhos traga uma mensagem positiva sobre nossa agricultura. Pode manter o sotaque puxado. Não pode discriminar.
*Xico Graziano é agrônomo, foi secretário de Agricultura e secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. E-mail: xicograziano@terra.com.br

Você é uma cidade?

Quem gosta de viajar talvez já tenha pensado nisso: as pessoas são como cidades. Quando nos envolvemos com elas, quando passamos a conhecê-las intimamente, é o equivalente a caminhar sem mapa por ruas nas quais nunca pisamos, por bairros que não sabíamos existir. O prazer desse passeio inaugural é irreproduzível. Você poderá voltar às mesmas ruas muitas vezes, deve fazê-lo na verdade, mas nenhum outro momento terá a surpresa daqueles instantes iniciais, quando os nossos olhos são puros e o nosso coração é virgem outra vez. Pode-se amar uma cidade a vida inteira, mas é impossível descobri-la duas vezes. 
A imagem das pessoas como cidades me ocorreu na semana passada, enquanto conversava com uma amiga que está redescobrindo o mundo. Falávamos de novos relacionamentos, sobre a luz fresca que eles despejam sobre a nossa vida, de como nos despertam a totalidade dos sentidos. Então surgiu a ideia de que as pessoas são como cidades ensolaradas e coloridas – às vezes sombrias e chuvosas - que vão sendo exploradas à medida que as conhecemos. Ou à medida que consintam em ser devassadas. 
Se eu olhar para o meu passado – e você para o seu – descobriremos ter passado por diferentes geografias humanas. 
Havia uma moça, aos 19 anos, que era uma tempestade em movimento. Enquanto estivemos juntos, eu descobria, a cada passo, ruas sombrias que me assustavam, placas com direções contraditórias, terrenos abandonados e hostis. Na cidade que era ela, quanto mais eu andava mais perdido me sentia. Consegui espantar o medo do que via em troca do prazer de estar ali, mas isso não foi suficiente. Antes que eu tivesse tempo de fazer um mapa, de ensaiar a mais elementar das compreensões, ela se foi. Só fui revê-la anos depois, ainda impenetrável, ainda perturbadora.
Com o passar do tempo, eu, que me julgava um amante da sombra, descobri os prazeres da luz – e o fascínio daquilo que é, ao mesmo tempo, transparente e intraduzível. 
Uma mulher de imensa delicadeza entrou na minha vida e a encheu de sol. Mais que uma cidade, ela me pareceu um país inteiro. Andei tanto por suas ruas, me perdi tanto descobrindo, que não notei que havia ficado sozinho. Tive de deixar a cidade que eu amava e aquilo foi como um exílio. Passaram-se anos antes que eu encontrasse outra pessoa tão marcante, outra cidade tão nova e diferente da minha, outro lugar de onde não queria me afastar. Explorei essa nova cidade com a urgência de quem nunca vira nada semelhante, arfando e rindo, tomado pela alegria e o colorido do que ia percebendo. Nunca me senti tão acolhido, nunca fui tão feliz. Mais que uma cidade, havia uma festa ao meu redor. Quando, ao final, as luzes se apagaram, eu havia me tornado outro homem – suavizado pela experiência tranquila de amor, capaz de entender, finalmente, o que me cabe e o que me completa.
Como sabem os amantes das viagens, uma cidade leva a outra. Explorar é explorar-se. Conhecer é conhecer-se. Cada experiência nos prepara para a outra. Cada mudança antecipa a outra que está por vir. Assim, aos trancos, cheguei à cidade onde me encontro. Não a havia antecipado. Quando a vi, me pareceu tão linda que não me cabia, mas fui ficando, como um usurpador ou um clandestino. Tornou-se o meu lugar. Às vezes descubro uma esquina nova, de vez em quando me perco na beira do Rio, fico. Gosto do que conheço, sinto que há muito mais a descobrir. Percebo, meio encantado, que esta cidade cresce à frente dos meus passos, ao meu redor, comigo. Há nela algo de inesgotável que reage a mim. É a minha cidade. Cuido dela, que me faz feliz. 
Minha amiga me faz notar, porém, que nem todas as pessoas são cidades. Algumas serão vastos continentes gelados. Outras, apenas becos sem saída.
Posto diante dessa imagem poderosa, me pergunto quem sou eu. Um quarteirão deserto e árido? Uma praça com bancos coloridos? Uma cidadezinha preguiçosa plantada num vale? Uma metrópole à beira mar, varrida pelo vento e pela sirene dos navios? Eu não sei. Não sabemos, na verdade. E nem nos cabe dizer. Na verdade, temos de ser descobertos, nomeados e mapeados. É pelo olhar amoroso do outro que nos revelamos. É no olhar do outro que nos re-conhecemos. Como uma cidade. Um país. Um mundo que o outro queira habitar – e transformar em sua casa.

(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)

Medo do Youtube

Daí a Aline me mandou uma msg, falando que a Maira tinha tentado me postar no facebook (deletado) um programa da Laura Pausini com o Tiziano Ferro, que tinha se lembrado da gente. Aí vou abrir o YT pra ver o que era, e não é que o vídeo estava recomendado pra mim????
Fico de cara como o YT fraga as coisas hahahah



#Rainha
#Rei

Não muda

Td prova é assim: não estudo, choro que não sri nada e vou tranquilo. 

Dsd a faculdade.

#SexySemSerVulgar








quarta-feira, 21 de agosto de 2013

0546 da manha

A Nativa bomba com os clássicos do Roberto Carlos!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

As cumbucas de gelo e as garrafas de água revelam quem é você

* POR MONICA EL BAYEH.

Sua geladeira fala de você. Vou abrir seu congelador e conhecer você. 
Cumbuca de gelo com design de Fabio Levy, formado pela PUC-RJ (Foto: Divulgação)
Você enche cumbuca de gelo? Ou é do tipo preguiçoso que deixa a cumbuca quieta lá. Vazia. No congelador só com uma pedra de gelo? Porque cumbuca de gelo vazia não tem dono. Nunca foi ninguém. Gelos fogem misteriosamente.
E as garrafas? Você é do tipo sonso que deixa na geladeira com meio dedo de água, mas não esvazia de vez para não ter que encher? Ou é do tipo mais corajoso que esvazia mesmo. Não enche. E deixa em cima da pia como quem não quer nada? Quase desafiando tipo: Esvaziei mesmo, e daí?
Isso não é apenas uma lista de ingratas tarefas domésticas que sobram para uma mãe. Nem exatamente uma reclamação. Poderia ser. Mas nem é. Apenas reflito enquanto olho para minhas garrafas e cumbucas. E avalio se encho tudo ou se também me faço de morta.
Não encaixo aqui crianças e adolescentes. Eles largam tudo mesmo. Não é grave. Apenas a certeza de que tem quem faça. E sabe de uma coisa? Espero que os meus não leiam isso. Claro, não gosto da folga. Mas é bem legal a segurança de que alguém vai fazer, vai cuidar não só das cumbucas e garrafas que eles sorrateiramente esvaziam, mas deles. Sabem que podem contar. Isso é tudo. Como é importante. E de verdade, é a gente mesmo que ensina os filhos a encher as garrafas da vida, não é?
Porque vida é garrafa d ´água. Tem gente que cuida, enche, conserva. Tem gente que faz, mas espera a última gota acabar.  Sem saída. Então toma providências e enche. Ou ficar na seca, com sede.
Tem gente que deixa a garrafa vazia. Esperando que ela se autopreencha milagrosamente. Ou que apareça alguém para encher. Não toma posse da própria garrafa. Da mesma forma que não preenche a própria vida. Tem umas pessoas de vida desidratada. Uma vida seca, meio craquelada. Morta.
Vida é fonte inesgotável, farta, à disposição. Uns se servem, se deliciam, se refrescam para seguir a caminhada. Outros preferem nada fazer. E arriscar passar sede.
De longe, a impressão é que os que enchem recebem mais. Sim. Mas eles recebem porque vão lá buscar. A fonte é a mesma e ao alcance de todos.
Reparo que a capacidade de providenciar a vida vem em combo com a capacidade de reclamar, bufar e jogar a responsabilidade no outro. São linhas que caminham em sentidos contrários. Quanto maior uma menor a outra. Confiram comigo e me digam se estou enganada.
Chego, percebo a situação. Resolvo. Não dá certo. Faço besteira, me enrolo. Percebo que me dei mal. Revejo a situação. Recomeço. Me xingando muito, mas recomeço. E assim vou até conseguir efetivamente um resultado. Enchi minha garrafa. Molhei tudo em volta e a mim também. Importa que consegui. Triste é morrer de sede do lado da fonte.
O reclamão chega. Percebe a situação. Antes de mais nada, reclama e bufa. Arranja logo alguém para culpar. E culpa com prazer. Fala com a autoridade que só os que não fazem nada sabem falar. Como têm razão os que nada fazem, não é? Sempre de dedo apontado para as falhas dos outros. Um discurso sem conteúdo, só raiva. E uma certa aflição de passar logo a batata quente. Acham que arrumando logo um bom réu e sendo bom promotor, não serão notados na sua incompetência. Ou apatia, desleixo, má vontade. Nem sei bem como denominar.
Os que fazem são madeira de lei. Mais fortes para as agruras da vida. Entalhados por chuvas, tempestades, mau tempo. Estão lá mesmo assim, firmes na proposta de ir em frente. 
Os que nada fazem são feitos de graxa. Responsabilidade, deveres, culpa? Nunca são deles. Já passam escorregando, deslizam e caem no outro. O outro? Você, eu. Cai naquele que faz. Você ainda liga? Eu aprendi, já nem escuto mais. Aprendi com o tempo: valho mais do que isso. Sou rica em minhas tentativas de vida. Entre ensaios e erros construo um caminho. Erro com toda a tranquilidade.

Errar faz parte. Aduba. Realmente tem gente que não erra. Perfeitos. São os que nada fazem. Quem não faz, não erra. Só erra quem arrisca, bota a cara a tapa e faz.

Janie, dont take your love to town

Isso é tão G6 (ou parte dele), no Lord tomando whiskye na 6aFeira!!

=)

Bara bara bere

Sério, Cristiano Araujo manda muito bem!

Expo7 sempre é um evento! Pessoal feio da cidade, vinho barato, sertanejo e amigos! "Ai que dó" é o que há! Até damos jeito de me colocar dentro do camarim! Rs




sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O lado bom da vida!

100 reais de consumação
Sertanejo
(Dona Geni) To estourado
Td mundo junto


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

S2

Dai a vaca da professora só libera as 2240. Qdo ce chega lá fora..


Odeio

Nerds
Trainees
Perguntadores

Esse povo devia ser proibido de fazer pós

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Indie

Redescobri essa música!

Cúmulo

A gente era meio a toa na faculdade, né.

Achei uma conversa de e-mail com o Zazá. Eu mandava updates do Orkut (!!!) pra ele..

zaza, nao da pra eu saber quem sao as pessoas, pq tamos no o curioso
aqui no niag...
seguem os scraps:

Gabriella ੴ:
 zaza......
te vi na lista de acabei de te ver na lista de aniversarios!!!!
sau foto ta difente!!!!!
ve se aparece viu!!!
bjooo

Gabriella ੴ:
 zaza......
valeuuu....
nem deu pra eu ir ontem !!!
que pena ki vc num foi tbem!!!!
outro dia sai com os meninos e senti sua falta....
ate perguntei pra eles cade vc!!!
hehehheh
bjinhooo

Felipe Michel:
 Confere isso. O time vai ficar bem melhor com você e Bruno. Aí já vê
com ele tb, para irem juntos, ou marcarem de encontrar. Como disse por
e-mail, saio de carro da Praça da Liberdade e rola caronapelo caminho,
se quiser.
Abs.

Felipe (Lema):
 pow zaza
darei seus parabens e estarei lah em espirito, mas jah confirmei de ir
no aniversario do guilherme da minha sala, q eh no mesmo dia q o
seu... e mesmo assim, nem sei se vou no dele, pq eu to bastante
quebrado...
foi mal mesmo!
abraço

Gabi:
 Sim senhor!!!!
te aviso!
bjos

Rafael:
 Opa...

ou infelizmente num vai da nao. pq eu tenho uma festa da turma da
facul na sexta.

mas fica ai um feliz niver pra vc. e boa festa

flw

Fabiana:
 Oi, Zazá!
Obrigada pelo convite, mas tenho um aniversário de uma amiga no mesmo
dia e já confirmei com ela!
beijos!

Juliano:
 viajo pra ipatinga esse fds... valeu!

Fê:
 Ohhh Zazá ...

Nem vai dar p ir ... To indo viajar sexta ... Mas dpois a gnt encontra
.. Ainda n desisti da ideia do nosso butequinhooo !!!!! hihihihi

Bjosss

Lili:
 eiiii!! saudadeeeeee
como ce ta lindo???
eu vou ficar aki em op esse findi festival de jazz
animar vir pra ca nao?? ces tao me devendo uma super visita!!!!
bjooooooooooo

Marcela:
 ihaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
bobinho
fiz um blog e todos comentam la menos vc (lembrando sempre que amigo
eh amigo...)!!
ta tudo bem aqui sim!!! acho que a tendencia eh so melhorar!!!!
e vcs?
beijoooooooooooooooooo

Pedro:
 Fala Zazá! Vou contigo com certeza! Vou tocar na sexta não, pode confirmar!
Abração...

Lele:
 Oi, Zazaaaaaaaaaaaaa sumidooooooooooooo!
Se eu animar pode ter certeza q te falo até hoje a noite, tá.

Bjinsssssssss!
Saudades!