Economista que não economiza em palavras... Porque mesmo sem motivo eu gosto de falar.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Br 040
domingo, 29 de dezembro de 2013
Cabeça
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
Memorial da Resistência
sábado, 21 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Homens aprendem
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Galo sempre
Antes da peleja de ontem, prevendo a batalha que viria a ser, revi o tal sabonete, protegido de intempéries no fundo do meu nécessaire desde o glorioso 24 de julho, data que precede a alforria atleticana.
E foi bem mais do que apenas complicado. Jogando um primeiro tempo sofrível, o Atlético assombrou a massa presente no estádio, que ocupava toda a extensão de uma das laterais do campo e espalhava-se por várias outras partes. Nem o redivivo grito de “Eu acredito”, entoado com a veia do pescoço pulando pra fora no início do jogo, deu conta de colocar um gás na equipe. Ronaldinho não rendeu, tampouco Tardelli. Foi de dar calo no olho.
Bem que Reinaldo tinha falado pra mim quando nos encontramos apertados numa fila sem fim – espremidos como a lata de sardinha do velho Mineirão –, numa desorganização danada na hora de entrar no estádio. “É o Galão da massa”, me disse o Rei. “Se não sofrer, não vale.”
No intervalo com a cara daquele da decisão contra o Olimpia, no Mineirão, o torcedor rezou pro Cuca dar um jeito na encrenca. Era preciso confiar nas suas qualidades de dr. Scholl. O segundo tempo haveria de ser um colírio pra estes nossos olhos cansados de guerra.
Mas tudo aconteceu ao contrário. O gol salvador de Jô, no iniciozinho do segundo tempo da final da Libertadores, virou o gol do Raja. A cobrança perfeita de Ronaldinho, empatando o jogo, não conseguiu transformá-lo na virada épica do time do amor. La Canhota de Dios desta vez escolheu o canto errado. E a eliminação ridícula, com jeito de Mazembe, se deu com ares de baile no final.
Foi ridículo? Foi. De tão pífia atuação, o atleticano foi deixando o estádio em Marrakesh sem tristeza nem revolta. Grato para sempre a esse elenco campeão, aplaudiu timidamente no fim. E, no acesso às avenidas que circundam a arena, bateu palmas também para os marroquinos, merecedores sem nenhuma dúvida da vitória que tiveram.
Só disputa e perde um jogo como esse, ainda que da maneira mais ridícula, quem antes se sagrou campeão. Em 2013, 2000 e Galo, o Atlético voltou a ser um gigante. Que o atleticano não se esqueça disso.
Da minha parte, o que posso dizer é: muito obrigado, ao time todo. Em 2014 a gente volta a Marrakesh. E se não voltar não importa: aqui é Galo – Galo sempre. Até a morte, e depois dela.
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/colunistas/fred-melo-paiva/2013/12/19/coluna_fred_melo_paiva,271802/galo-sempre.shtml
Por que o Brasil precisa dos caças?
Mas os interesses econômicos estratégicos por trás das compras não são menos importantes.
"Quando terminar o desenvolvimento, nós teremos propriedade intelectual desse avião, isto é, acesso a tudo", disse Saito.
"A transferência de tecnologia tem um reflexo geopolítico importante", diz Romano, da Universidade Federal do ABC. "O Brasil já não é só um país que compra (aparato militar). O Brasil já desenvolve o submarino nuclear. Agora poderá produzir caças aqui. Já não é mais um país pão e água".
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Arrancada histórica
SÃO PAULO - A menos de 10 km do centro de Altamira, no Pará, está o marco zero da Transamazônica, desenhada para rasgar o norte do país. No início de outubro, operários acabavam de reformar o local, para o festejo dos 43 anos da inauguração.
Em 9 de outubro de 1970, o general Médici apareceu ali, após percorrer 200 metros "debaixo das árvores que escondiam quase completamente a luz do dia", relatou esta Folha.
O dirigente "aplaudiu a derrubada de uma árvore de 50 metros de altura". E descerrou a placa inaugural: "Nestas margens do Xingu, o presidente dá início à construção da Transamazônica, numa arrancada histórica para a conquista e a colonização deste gigantesco mundo verde".
Arrancada mesmo, só a da castanheira. Um pedaço do que seria o seu tronco hoje integra a insólita praça temática do marco inicial, alusiva a um tempo e a um estilo que ficaram para trás. A vegetação rala já não encobre o sol. Altamira é um resíduo pobre e empoeirado de um devaneio de "conquista e colonização".
O viajante segue na estrada e topa com os canteiros da hidrelétrica de Belo Monte. Movimenta-se um volume ciclópico de terra, em caminhões mamutes que remetem a ficções de exploração lunar. Cava-se um canal artificial de 20 km, revestido de pedra quebrada. A casa de força esculpida na rocha nua lembra monolitos de civilizações antigas.
Tudo é feito, paradoxalmente, para que a área inundada e o impacto local sejam os menores possíveis. A democracia despertou o governo do transe demiúrgico de instalar no rio Xingu lagos e barragens em série. Mas também derrotou os ambientalistas radicais, para quem qualquer hidrelétrica amazônica é anátema.
Em vez de ocupar à força e esburacar a esmo a Amazônia, o Brasil moderno trará de lá energia para suas grandes cidades. Belo Monte, em vários sentidos, é o oposto da Transamazônica. Prova que o país melhorou muito em 43 anos.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Real 2013
Mudaram as estações
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
ê Beagá
- (68) Comentários
- Votação:
- Compartilhe:
Advogado tem carro concretado na calçada após desentendimento com construtoresO caso inusitado ocorreu na Avenida Barão Homem de Melo, 877, no Nova Granada, Oeste de Belo Horizonte
A BHTrans, por meio de nota, informou que no dia 22 recebeu reclamação de que vários veículos estavam estacionados sobre a calçada da avenida, o que não foi constatado na ocasião. No prédio não foram encontradas placas com dados dos responsáveis pela obra e o vigia não atendeu à campainha para informar quem são seus patrões.
A desolação de Peter Jackson
Meta 2014
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
O ex-babaca
Diante dessas novidades, que estão por toda parte, nós somos convidados a escolher diariamente. Podemos rejeitar como coisa imoral ou anormal, ou podemos aceitar e abraçar, como parte de uma existência mais livre para todos.
Não se trata de uma escolha trivial.
Rejeitar casais gays significa recusar alternativas às formas de relacionamento tradicionais. Isso quer dizer que a maioria das pessoas poderá viver seus amores e suas paixões à luz do dia, nas ruas, diante da família e dos amigos, e que um grupo menor – mas, ainda assim, enorme de pessoas – terá de manter relações clandestinas, como se fossem criminosas, sujeitas aos riscos e tristezas de uma existência invisível, à margem da sociedade.
No fundo, temos de decidir, intimamente, se as pessoas que sentem diferente de nós têm direito a serem felizes como nós. O mundo ao nosso redor já tomou essa decisão faz algum tempo, na forma de leis e costumes cada vez mais liberais, que permitem às pessoas viverem como quiserem. Mas isso não muda o fato de que cada um de nós tem de decidir, sozinho ou sozinha, como se sente diante dessa nova realidade.
Aos 53 anos, me sinto, finalmente, parte do movimento que abraça a mudança. Os jovens gays me provocam simpatia equivalente à antipatia de Nelson pelos jovens comunistas. As opiniões e o comportamento se movem numa direção que eu, de modo geral, aprovo. Vão ficando para trás as barreiras emocionais que me impediam de conviver com naturalidade com casais de mulheres ou de homens. As escolhas sexuais ou afetivas dos outros não mais me incomodam, ao menos de uma forma que eu perceba. Por isso é possível respeitá-las. Acho essa uma grande conquista pessoal, e por isso me sinto um ex-babaca.
Ao contrário de mim, muita gente, continua carregando sentimentos dúbios sobre as relações homossexuais. Elas não se sentem à vontade para criticar abertamente, mas, quando têm a chance, emitem opiniões negativas sobre o assunto.
Nelson Rodrigues morreu em 1980, aos 68 anos. Se ainda estivesse vivo, talvez produzisse textos virulentos (e tremendamente bem escritos) contra os casais homossexuais, notórios e anônimos. Ele era, afinal, um conservador brilhante – que estaria errado.
Uma coisa é opor-se a ideologias políticas que têm o poder de interferir com a vida pública, como o socialismo ou neoliberalismo. Outra coisa é atacar as escolhas privadas das pessoas. Se elas vão se casar com homens ou com mulheres é problema delas. Essa é uma medida universal de civilidade. Quem se insurge contra o “politicamente correto”, achando que tem direito de dizer o que quer sobre a vida dos outros, em geral exibe seus preconceitos. O mundo com sete bilhões de seres humanos precisa de ideias melhores. Tolerância. Compreensão. Empatia. Com elas, é possível dar bom dia aos rapazes que namoram na padaria sem se sentir agredido. Ou abraçar, contente, a amiga que comemora seu aniversário com a namorada. O melhor jeito de ser feliz é permitindo que os outros também sejam.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Economistas afirmam que governo superestimou benefícios da Copa
Do UOL, no Rio de Janeiro
Órgãos para transplantes terão prioridade no embarque aéreo
DE BRASÍLIA