sábado, 26 de fevereiro de 2011

Paredes vermelhas

Devia ser umas nove e meia, dez da manhã. Lá fora o sol começava a surgiu, mas a névoa ainda era bastante forte. Frio, muito frio. 

Era quase impossível conseguir ter ânimo pra ir pra aula naquelas condições.

Da janela, iluminada pela luz ainda fraca do sol, dava para ver os prédios da universidade, um pouco da cidade. Vermelhos claros. Amarelos. Vermelhos.

Um cheiro de sala fechada. De ar condicionado. De vontade de conhecer todas aquelas pessoas ali. 

O cheiro eu não esqueço. Nem das pessoas. Nem da professora, do brasileiro da sala que virou meu amigo, da Silvia me explicando o que era um "ombelico".

E o sol começando a clarear o vermelho da rua.


Nenhum comentário:

Postar um comentário